Eu levei teu sorriso, no meu sorriso o teu assunto. Levei junto comigo o que te é de direito, e arranquei-te do peito, e tem mais. Levei meu retrato, meu trapo, meu prato, que papel! Uma imagem de São Francisco e um bom disco de Noel. Eu matei nosso amor de vingança, nem herança deixei. Não levei um tostão porque não tinha não, mas causei perdas e danos. Levei os teus planos, teus pobres enganos, os teus vinte anos, o teu coração.
E além de tudo te deixei mudo um violão.