Você me machuca. Você me machuca e não faz ideia de que o faz, pelo simples fato de que eu jamais vou te dizer isso. Você vai rir na minha cara e me dizer pra deixar de levar tudo tão a sério. Por mim, você não vai mudar. Sei disso porque sei que as pessoas não mudam, jamais, nem mesmo por quem se ama. As pessoas não mudam.
Sabe, já me disseram pra não te levar sempre a sério. Essa mesma pessoa já me disse pra não guardar esse tipo de coisa pra mim, pra não ficar com o rancor amordaçado aqui no peito mas olha, não dá pra te contar isso. Você vai rir na minha cara. Vai fazer sua careta tão fofinha e convincente de sou-super-legal-todo-mundo-me-ama-incondicionalmente-e-eu-sempre-tenho-a-razão-em-tudo. Vai dizer que eu é que sou agressiva, eu que te ataco, vai me perguntar, ai menina porque você é assim? E isso me dói, dói, dói, me dói inteirinha, me rasga os órgãos e me aperta o cérebro e me faz querer gritar com você mas eu finjo de surda e penso que eu ainda te amo, que eu ainda te quero bem e que o que você disse não é nada e que eu é que sou a exagerada da história.
O engraçado é que eu faço isso porque você me pediu. Pediu para não ser assim, não te atacar, não ser agressiva. Nunca percebeu que toda vez que eu te atacava, era na verdade um contra-ataque. Uma defesa. Pois agora você me pediu, e estou sem defesas, sem um escudo cheio de espinhos para me proteger de você. E você continua me machucando, e eu acho que é porque eu não te pedi para não ser assim, ou porque você entendeu que é assim que deve me tratar, ou porque você acha o máximo me tratar assim. Não importa, o fato é que você faz isso.
Me desculpa por dizer isso assim, meu bem-querer, não quero que você nunca descubra que a pessoa deste texto é você, e se você descobrir, espero o seu perdão. Mas olha, você me machuca ao ponto de eu escrever um texto só sobre isso.
Você me machuca demais.
Eu te amo. Me perdoa?
Sabe, já me disseram pra não te levar sempre a sério. Essa mesma pessoa já me disse pra não guardar esse tipo de coisa pra mim, pra não ficar com o rancor amordaçado aqui no peito mas olha, não dá pra te contar isso. Você vai rir na minha cara. Vai fazer sua careta tão fofinha e convincente de sou-super-legal-todo-mundo-me-ama-incondicionalmente-e-eu-sempre-tenho-a-razão-em-tudo. Vai dizer que eu é que sou agressiva, eu que te ataco, vai me perguntar, ai menina porque você é assim? E isso me dói, dói, dói, me dói inteirinha, me rasga os órgãos e me aperta o cérebro e me faz querer gritar com você mas eu finjo de surda e penso que eu ainda te amo, que eu ainda te quero bem e que o que você disse não é nada e que eu é que sou a exagerada da história.
O engraçado é que eu faço isso porque você me pediu. Pediu para não ser assim, não te atacar, não ser agressiva. Nunca percebeu que toda vez que eu te atacava, era na verdade um contra-ataque. Uma defesa. Pois agora você me pediu, e estou sem defesas, sem um escudo cheio de espinhos para me proteger de você. E você continua me machucando, e eu acho que é porque eu não te pedi para não ser assim, ou porque você entendeu que é assim que deve me tratar, ou porque você acha o máximo me tratar assim. Não importa, o fato é que você faz isso.
Me desculpa por dizer isso assim, meu bem-querer, não quero que você nunca descubra que a pessoa deste texto é você, e se você descobrir, espero o seu perdão. Mas olha, você me machuca ao ponto de eu escrever um texto só sobre isso.
Você me machuca demais.
Eu te amo. Me perdoa?
2 comentários:
Tudo isso que está escrito....É verdade...
Adorei....
Eu não sabia como me expressar e nessa mensagem está dizendo tudo...
Valew
Clara Campoli, larga o jornalismo e vai virar (minha) psicóloga! já!
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